segunda-feira, 7 de maio de 2012

Projeto de Relatorio Estágio Universsidade - Licenciatura em História


O referente post é o meu projeto de estágio 3, trabalho pronto, da disciplina de HISTÓRIA  realizado em 2012 , realizando as aulas em um colégio de Joaçaba-SC sobre as civilizações do crescente fértil. fique a vontade para utilizar seu cabeça de purungo:




THIAGO B

TURMA – HID 0000
















RELATÓRIO de Estágio III

Relatório de Estágio III do Curso de Licenciatura em História do Centro Universitário ___________, realizado no Colégio Estadual Governador Celso Ramos no primeiro ano do ensino médio na disciplina de História.

Professor Tutor Externo: Ivo














HERVAL D’ OESTE – SC
2012

SUMÁRIO




1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO...................................................................................................2

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................2

3 OBJETIVO....................................................................................................................................9

4 METODOLOGIA.........................................................................................................................9

REFERÊNCIAS.............................................................................................................................11





1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

A área selecionada para elaboração do projeto de estágio III refere-se à História Regional com foco no Brasil, mais especificamente em Santa Catarina, tendo como tema, a matriz indígena e a colonização européia do novo continente desde o século XIV, observando quais tribos e povos aqui habitavam e de quais partes do mundo vieram às pessoas que formaram as bases de nossa sociedade.

O tema aborda ainda os povos da África que foram trazidos para o Brasil especificamente nos primeiros três séculos de exploração da colônia, além dos legados de outras sociedades que influenciaram de várias formas na vida no terceiro milênio.

Após a apresentação do acadêmico Thiago B pelo professor Tutor Externo Ivo  a direção da escola e a professora de História Monica  na Escola de Educação Básica Governador Celso Ramos, iniciei os trabalhos com a observação na turma de História e em seguida dar seqüência a pesquisa do material pedagógico para a preparação dos planos de aula seguindo o planejamento do professor regente.

Durante a preparação do material de estágio foi observado que são poucos os trabalhos voltados a História Regional. Como é comum ainda no Brasil, existe pouca pesquisa na região do Oeste catarinense a respeito dessa temática, mas percebe-se que esse cenário está mudando através de novos estudos e pesquisas que estão sendo realizadas em sítios arqueológicos, e buscando no marco da historia, os fatos regionais.

Portanto é preciso estudar mais a cultura de nossos antepassados para que possamos formular ou reformular conceitos buscando a verdade e valorizando da cultura do povo brasileiro conhecendo e compreendendo a nossa própria historia para poder transmitir aos alunos da melhor forma possível.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A História Regional até os meados da década de oitenta no fim do século XX, não era vista com muita importância para os governantes e administrados da educação, com isso também as pessoas em geral não se importavam com o assunto, porém um maior interesse das pessoas e lideranças surgiu nas últimas duas ou três décadas deste século, e o tema foi alvo de diversas discussões e estudos, sobre como seria a sua produção, e que ainda estão em discussão e evolução, e com a renovação historiográfica, fruto do movimento francês a escola dos Annales, foi o que possibilitou a ampliação dos campos de discussão e territórios explorados pelo historiador, além de novos campos de estudo a serem criados, contribuindo para uma mais elaborada compreensão da história do ser humano, outro fator que contribuiu para o fortalecimento da historia regional vir ao centro das discussões foi devido a um “esgotamento” da história mundial, que é consenso dos cientistas e historiadores que estudam a vida do Homo Sapiens Sapiens, que ele surgiu na África desenvolveu civilizações no Crescente Fértil no Oriente Médio e África e de lá se espalharam pelo mundo.

(...) Pouco a pouco os Annales converteram-se no centro de uma escola histórica. Foi entre 1930 e 1940 que Febvre escreveu a maioria de seus ataques aos especialistas canhestros e empiricistas, além de seus manifestos e programas em defesa de “um novo tipo de história” associado aos Annales –postulando por pesquisa interdisciplinar, por uma história voltada para problemas , por uma história da sensibilidade, (...) (BURKE, p.27 ,1991)


Existem várias fontes historiográficas, para buscar o conhecimento da História regional, desde jornais, relatos orais de moradores antigos, relatos contados a seus descendentes, Histórias de família, História escrita, documentos do governo, registros de pessoas e terras, cartas, leis, contratos, revistas e também artefatos arqueológicos dos povos antigos e itens esquecidos em porões, fotos arquivos de família, além de achados em sítios arqueológicos possibilitando uma grande variedade de informações para formação de um conceito mais amplo, museus e arquivos de registros de prefeituras podem ser muito boas fontes de informação, contendo informações que foram esquecidas ou não foram de importância para a Macro História, que podem ser riquíssimas para fortalecer a história regional, desde monumentos, fotos, livros, filmes, músicas, folclore e tradições e de varias comunidades além de outras fontes que conter informações úteis.

O professor é um fator importantíssimo na transmissão do conhecimento histórico e na motivação dos alunos a descobrir mais sobre as bases de seu passado, sua origem, nas novas formas de leitura da História, procurando buscar a verdade entrelaçada entre a visão romântica e a versão dos vencedores, buscando tornar às aulas mais interessantes e prazerosas, fazendo o aluno a perceber que ele está participando da história, e que a História deve ser analisada, estudada, e compreendida, e não julgada nos padrões de vida e sociedade em que vivemos, deixar o aluno consciente que ele é um ser histórico, e que o conhecimento do passado pode ser tão maravilhoso quanto uma viagem ao espaço, ou seu personagem favorito, seu time de futebol, sua banda favorita, além de conhecer as fundações do mundo que vivemos hoje, aumentando sua cultura pessoal, sendo um melhor cidadão contribuindo para uma melhor sociedade.

As civilizações que se desenvolveram no Crescente Fértil, região compreendendo os atuais estados de Israel, Cisjordânia e Líbano bem como partes da Jordânia, da Síria, do Iraque, do Egito, do sudeste da Turquia e sudoeste do Irã. Esse termo, Crescente Fértil, foi criado por um arqueólogo, da Universidade de Chicago, em referência ao fato de o arco formado pelas diferentes zonas da região assemelhar-se a uma Lua crescente.

As sociedades a serem estudadas são as que se desenvolveram na Mesopotâmia no Oriente Médio, e a sociedade egípcia que se desenvolveram na África, tendo como características particulares das civilizações terem se desenvolvido em torno de rios utilizando as cheias para desenvolver agricultura, e por consequência se fixando na região deixando de serem nômades e se tornando sedentários.

No Oriente médio se desenvolveram os Sumérios e Acádios desde antes de 2000 a.C. os primeiros a habitar o sul da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, formaram as primeiras sociedades em cidades que se tem registro, saindo do período Neolítico, e a construir ou formar as primeiras cidades de que a humanidade tem conhecimento, cidades-estado governadas por um Rei-Sacerdote-General Absolutista, conhecido como Patesi, ele não era um Deus, mas seu representante.

Cada cidade-estado Suméria tinha seu Deus protetor, um núcleo urbano e as lavouras em torno das moradias, sendo cada uma independente das outras vivendo da agricultura de cereais e frutas. Os Sumérios foram os primeiros e mais importantes, pois todos os povo que conquistaram e habitam a Mesopotâmia seguiram o modo de vida sumério, utilizando e mantendo sua cultura e inventos, tecnologias, e modo de produção, Por volta de 2.300 a.C. O Rei Sargão I uniu os Acádios e conquistaram os Sumérios, mas incorporaram, sua cultura.

Por volta de 2.300 a.C. O Rei acadiano Sargão I unificou politicamente o centro sul da Mesopotâmia, dominando os sumerianos, tornando-se conhecido como “soberano dos quatro cantos da terra”. Ao mesmo tempo, o império Acadiano incorporou a cultura sumeriana, com destaque para os registros da nova língua semítica em caracteres cuneiformes. (VICENTINO p. 31)

Os acadianos sob regência do Rei Sargão I foram o primeiro Império que o mundo tem noticias, mas o povo mais conhecido e famoso da Mesopotâmia foram os babilônicos, também conhecidos como Amoritas, que conquistaram o Império Acadiano, por colta de 2000 a.C., hoje no atual Iraque, edificaram o primeiro Império Babilônico e fizeram cidade da Babilônia sua capital, que se tornou um grande centro comercial e urbano, sendo centro cultural do Crescente Fértil. O Rei Hamurabi fez um código de leis, e deixou visível a todos, esculpido em basalto, baseado no principio de Talião: olho por olho, dente por dente, a leis eram sobre a vida cotidiana dos mesopotâmios, comércio, herança, propriedade, mulher, adultério, falsas acusações escravidão, ele também fez uma reforma religiosa, transformando Marduk o Deus da cidade-estado da Babilônia, em principal Deus da Mesopotâmia, também edificaram grandes obras, dentre elas o Zigurate, citado pleo livro do Gênesis na Bíblia, que servia como celeiro e templo.

Após a morte de Hamurabi, o império declinou, desorganizou e se dividiu. Os Assírios, que viviam ai Norte da Mesopotâmia, as margens do rio Tigre em terras menos férteis, mas com outros recursos, madeira(cedro), minério, vivendo de atividades agropastoris e caça, eram um povo guerreiro e passaram a se organizar como uma cidade-estado altamente militar e expansionista. Formando o 1º exercito organizado que se tem conhecimento, por volta de em 1.300 a.C. Com o domínio da metalurgia do ferro, e utilização cavalos, e carros de guerra, submeteram quase todos os povos do Crescente Fértil chegando até o Egito e exigiam tributos, seu principal Rei foi Assurbanípal. Grande guerreiro entusiasta da ciência e literatura, criou a Biblioteca de Nínive na capital assíria, a cidade-estado de Assur, com blocos de argila em escrita cuneiforme.

Após a morte do Rei Assurbanípal, o Império Assírio declinou e os outros povos também aprenderam a metalurgia do ferro, e o povo Caldeu, ou Neo babilônico em 612 a.C. sob comando do Rei Nabopolassar, foram os principais responsáveis pela derrota dos Asírios e pela organização do novo império babilônico. Durante o reinado de Nabucodonosor o novo Império Babilônico teve seu apogeu mais grandioso que o de Hamurabi e mais de mil anos depois, com a construção de grandes obras, templos para vários Deuses em especial ao Deus Marduk, grandes muralhas, e os famosos jardins suspensos da Babilônia, e a Torre de Babel. Os Caldeus conquistaram vários povos, e os derrotados eram escravizados e levados ao “cativeiro da Babilônia” dentre eles os Hebreus, que mais tarde foram libertados quando os Caldeus foram derrotados pelos Persas em 539 a.C.

A religião mesopotâmia como os povos eram, em sua maioria, descendentes dos sumérios, eram politeístas, com Deuses positivos e negativos, criaram o lenda do dilúvio, contada na “Epopeia de Gilgamesh” a lenda da criação do mundo por Marduk, o grande criador, ele teria tambem ajudado um homem nobre e sua família a sobreviver ao dilúvio com uma arca que carregara sua família e vários animais. A história dos hebreus, foi ponto de partida para o desenvolvimento da religião judaico-cristã, predominante na história da humanidade do Oriente até a atualidade.

Sociedade e a economia eram baseadas na agricultura, sobretudo do trigo e da cevada. Também eram bem desenvolvidos os comércios e o artesanato, transformando a Babilônia num importante centro comercial. A sociedade estava organizada num esquema piramidal, sendo: o rei, apoiado pela elite econômica e militar formando o Estado, administrador, controladores das terras que eram dos Deuses e divididas por todos os homens e controladores de toda a produção. Abaixo, os camponeses e escravos, trabalhando coletivamente para o governo no chamado modo de produção Asiático, ou sistema de servidão coletiva, em que as pessoas trabalhavam em obras publicas em prol da comunidade administradas pelo Rei.

A cultura na região da Mesopotâmia era altamente desenvolvida, a astronomia, desenvolvida pelos sacerdotes para conhecer os períodos de cheias dos rios Tigre e Eufrates e calcularem as estações do ano para as plantações e calculavam, a movimentação dos astros que julgavam ter influência na vida das pessoas na terra. A arquitetura e arte inovadora usavam um sistema de arcos, abóbadas e cúpulas, baixo relevo tanto na cerâmica quanto em metais, grandes obras de irrigação e grandes edificações celeiros e templos. Além da invenção da escrita sistemas de contagem, e a matemática avançada. A literatura era composta por diversas obras poesias, narrativas, entre elas “O Mito da Criação” por Marduk, e a “Epopéia de Gilgamesh”. No direito desenvolveram o Código de Hamurabi, conhecida até hoje como uma das mais importantes obras jurídicas conhecidas. Na medicina utilizavam chás unguentos de raízes flores e folhas, juntamente com invocações religiosas, conheciam bem a anatomia humana e também realizavam cirurgias.

O Antigo Egito foi formado inicialmente por povos nômades que viviam do pastoreio de animais caça e coleta, esses comunidades foram se fixando as margens do rio Nilo, e utilizando suas terras férteis para a agricultura, essas pessoas fora se organizando em vilas conhecidas pelo nome de nomo, e cada nomo era liderado pelo nomarca, esses nomos se surgiram da necessidade de organização para o trabalho de produção agrícola, alguns se fixaram no Delta do Nilo, que formaram o Baixo Egito e outros no sul formando o Alto Egito, e após a unificação desses dois reinos que se inicia as dinastias dos Faraós, com a formação do Antigo Império por volta de 3200 a.C.

No Antigo Império, que compreende o período de 3200 a.C. à 2300 a.C., após a unificação dos nomos que antes estavam divididos entre Alto e do Baixo Egito, a unificação foi conduzida pelo Rei Menés que fez a capital do Egito em Tinis que mais tarde foi transferida para Mênfis, atual Cairo. Foi no antigo Império que foram construídas as grandes pirâmides de Gizé, Quéops, Quéfren e Miquerinos, que serviam de tumbas funerárias para os faraós e seus familiares, e foram construídas nos intervalos das obras de irrigação para a agricultura que era a base da economia da sociedade egípcia, essas obras eram realizadas através do modo de produção asiático, ou servidão coletiva, que consiste basicamente em uma população servir um imperador que controla as terras da região.

Nessas sociedades, onde predominava a servidão coletiva, o indivíduo explorava a terra como membro da comunidade e servia o Estado, proprietário absoluto dessa terra, personificado, no Egito, pelo faraó e, na Mesopotâmia, peloo imperador. Nessas comunidades o comércio e o artesanato tinham função secundária, apresentando-se pouco dinâmicos. A essa estrutura socioeconômica baseada no Estado despótico e no controle da produção agrícola comunitária, sustentada por grandes obras hidráulicas, damos o nome de modo de produção asiático, ou sistema de servidão coletiva. (VICENTINO p. 19)

Depois de um longo período de estabilidade a partir de 2300 a.C. o poder central do Império enfraqueceu e um consequente fortalecimento dos nomarcas conhecido por período feudal egípcio, foi um período de muitas guerras entre os nomos e muitas disputas que ocasionaram várias revoltas sociais, e crises devido a desorganização da produção agrícola e com o Império enfraquecido e desorganizado favoreceu a as invasões de outros povos nômades.

Em meio a lutas e disputas pelo poder em 2000 a.C. se inicia o Médio Império em que os egípcios expulsaram os invasores e estabilizaram novamente o poder, mudando a capital para Tébas com destaque para a Arte e Literatura, e também novas obras de irrigação ampliando áreas produtivas e à construção de Tumbas e Templos, mas o poder ainda estava em disputa e em meio a revoltas camponesas por volta de 1800 a.C. Teve uma onde de invasões estrangeiras, com os Hebreus e principalmente os Hiscos, que estabeleceram domínios no Egito, eles possuíam armas de ferro e lutavam com cavalos e carros de guerra, que ainda não eram utilizados pelos egípcios que ainda utilizavam bronze para suas armas, os invasores dominaram grande parte do Egito por quase dois séculos.

Até que por volta de 1500 antes de Cristo, os egípcios expulsaram os invasores sob o comando do Faraó Amósis I, dando inicio ao Novo Império, que teve seu exercito fortalecido, e dominando as técnicas de guerra dos invasores, agora utilizando cavalos e dominando a fundição do ferroa em fornos aquecidos à 400 graus. E durante reinado de Tutmés III e usa politica expansionista, comandando os exércitos egípcios, atingiu a maior expansão territorial que o Império já teve, com destaque também para o Faraó Ramsés II que reinou de 1292 a.C. à 1225 a.C. realizou grandes obras dentre elas o templo de Carnac, e manteve a politica expansionista e formalizou um tratado de paz com os Hititas gravando em pedra, ele reinou por mais de setenta anos e deixou cinquenta e nove filhas e setenta e nove filhos.

Durante esse período as tumbas dos Faraós não eram mais em grandes pirâmides e sim no vale dos Reis, localizado na margem ocidental do Nilo atual cidade de Luxor, com 67 tumbas e câmaras encontradas até agora, e foi achada intacta a tumba do Faraó Tutankhamon, o mais famoso conhecido como Rei Tut os arquélogos encontraram a sua tumba ainda completa em 1922 com mais de cinco mil itens, e o próprio sarcófago do Faraó ricamente adornado.

O Rei Tut substituiu o Faraó Amenófis IV que foi deposto pelos sacerdotes, pois ele tinha instituído um culto solar monoteísta a Aton, que ia contra as praticas religiosas habituais egípcias, o politeísmo, como Amenófis IV não tinha herdeiros foi deposto e o poder outorgado a Tutankamon. Após 1100 a.C. o Império voltou a se fragmentar e foi invadido novamente, com destaque para os Assírios que sob o comando do Rei Assurbanipal que conquistaram o Egito, em 655 a.C. o faraó Psamético I conseguiu a libertação do povo promovendo um período conhecido como renascimento saíta, com florescimento econômico e cultural, até que em 525 a.C. os Persas comandados pelo Rei Cambises dominaram os Egípcios na batalha de Pelusa destronando o Faraó Psamético III, transformando o Egito em uma província do Império Persa. Mais tarde o Egito foi invadido por outros povos como gregos, macedônios, romanos, árabes turcos e ingleses, recuperando sua autonomia politica apenas no século XX.




3 OBJETIVOS

  • Oportunizar o educando a uma analise do passado com noções de tempo e espaço identificando as várias eras do processo histórico desde a idade da pedra e dos metais.
  • Identificar e Compreender os conceitos de nomadismo e sedentarismo.
  • Conhecer as principais sociedades que habitaram a região da Mesopotâmia e o berço das sociedades atuais.
  • Reconhecer os aspectos geográficos que favoreceram o crescimento das cidades no Norte da África.

  • Comparar o modo de vida das pessoas do Egito com a Mesopotâmia.
  • Desenvolver pesquisas sobre a História Regional com a comunidade escolar identificando o legado deixado pelos povos do passado;
  • Conhecer variadas fontes históricas existentes na região, como também conhecer a história de sua própria família e suas origens;



4 METODOLOGIA

O projeto de estágio será realizado no mês abril de 2012 na Escola de Educação Básica Governador Celso Ramos, na cidade de Joaçaba. No referido mês será feito a observação da turma na disciplina de História do Ensino Médio, no período noturno. A turma escolhida foi a 1ª série que tem como professora regente a senhora Monica.

O objetivo do estágio é ganhar experiência em sala de aula e trazer para a prática os conhecimentos adquiridos, como também aplicar os planos de aula feitos sobre o conteúdo da Mesopotâmia e do Egito Antigo, observando a reação e o assimilação dos alunos, pois sabemos que eles já possuem uma gama de informações, e interesses variados além dos conteúdos que estudam na unidade escolar.

O professor deve estar diariamente buscando novos conhecimentos para estar atualizado com os acontecimentos históricos, revendo estudos antigos, fazendo analises nos tempos atuais atento a novas descobertas e mudanças em antigos paradigmas, deve estar atento a realidade do mundo em escala global, e as mudanças que acontecem pois serão importantes a longo prazo e terão relevância histórica.
Os alunos do primeiro ano em sua grande maioria estão na idade adequada e alguns possuem pouco mais de idade, sendo que alguns destes já estão no mercado de trabalho. Espera-se que no decorrer do estágio façam a sua contribuição nas aulas através do conhecimento que adquiriram durante sua caminhada no ensino fundamental.

Durante as aulas buscarei apresentar e explanar o conteúdo tentando manter o diálogo com os alunos, sugerindo que relatem suas idéias e tenham opiniões próprias tornando as aulas mais dinâmicas e agradáveis, e tentando fazem com que assimilem a maior parte do tema da aula, como também motivar a turma para que busquem conhecimentos e informações sobre os assuntos estudados, e a atual historia do mundo do qual fazemos parte, sendo agentes históricos.

As aulas serão expositivas e dialogadas com questionamentos, leituras de textos do livro didático, trabalhos de grupo, discussões, produção de textos, distribuição de materiais didáticos, mapas, para melhor localização dos locais estudados na aula, vídeos entre outros, com o intuito de enriquecer com imagens o conteúdo a ser trabalhado.

O conteúdo proposto para a execução das aulas abordará a colonização de região do Oriente Médio e África, e terá como ênfase na mudança do Nomadismo para o Sedentarismo e inicio das cidades. O tema abordará ainda a valorização da cultura desses povos, e suas contribuições para a humanidade pois só poderemos ter um futuro melhor se analisarmos as bases do passado que culminaram no atual tempo presente, e que o Sedentarismo devido a agricultura foi a base para as primeiras civilizações.

Buscando trazer a temática regional, através dos legados que esses primeiros “cidadãos” deixaram para as pessoas que colonizaram a Europa e mais tarde esses colonizaram a América, salientando a necessidade de conhecermos esses povos, e ampliarmos nossa visão do passado do homem, proporcionando uma visão de mundo valorizando a contribuição para nossa vida atual, valorizando as peculiaridades de cada povo.

Desse modo, buscaremos atingir os objetivos dos planos de aula, minimizando os eventuais problemas, para que possamos valorizar mais o passado historiográfico local, e regional e mundial da historia do Homo Sapiens Sapiens, buscando saber cada vez mais, a fim de saber que cada indivíduo é um ser histórico que faz parte do movimento do mundo, de sua História, deixando a sua marca, seus vestígios e seu legado por menor e simples que seja na história.


5 REFERÊNCIAS



APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Arariba história. Editora Moderna, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

BRAICK, Patricia Ramos e MOTA, Myriam Bechoi. História: Das Cavernas ao Terceiro Milênio Vol. 1 Das origens da humanidade à Reforma Religiosa na Europa. Editora Moderna, 2010.

BURKE, Peter. A Revolução Francesa da historiografia: a Escola dos Annales 1929-1989. Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.


Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2mia acesso em 24/04/2012 as 20:26h


Disponível em http://www.suapesquisa.com/egito/ acesso em 29/04/2012. as 21:35h

RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento. Editora FTD, 2002.

ROSBECK, Eugenio. EJA História: estudo da sociedade. Editora Contextual, 2009.

VICENTINO, Cláudio. História Geral Volume único ensino médio. Editora Scipione 2003.

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